Hoje a Igreja celebra o dia de Corpus Christi e é feriado nacional.
Salmo 109 (110)
Refrão 1: O Senhor é sacerdote para sempre.
Disse o Senhor ao meu Senhor:
EVANGELHO – Lucas 9, 11b-17
A minha rota é apenas um caminho que pretendo continuar a trilhar com Confiança e Esperança no Senhor que me criou e fez os Céus e a Terra...
Hoje a Igreja celebra o dia de Corpus Christi e é feriado nacional.
Salmo 109 (110)
Refrão 1: O Senhor é sacerdote para sempre.
Disse o Senhor ao meu Senhor:
EVANGELHO – Lucas 9, 11b-17
A minha partilha deste fim de semana:
No Evangelho Jesus despede-se dos discípulos. Garante-lhes, o entanto, que eles não ficarão sozinhos no mundo. Irão receber o “Espírito da verdade”, que os conduzirá para a verdade. O Espírito lembrará constantemente aos discípulos os ensinamentos de Jesus e ajudá-los-á a encontrar as respostas para os desafios novos que a vida lhes trará. Através do Espírito, os discípulos continuarão ligados a Jesus e, através de Jesus, ligados ao Pai.
Salmo 8
João 14:26
A minha partilha do Domingo de Pentecostes:
O Evangelho apresenta-nos a comunidade da Nova Aliança reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, renovada, a partir do dom do Espírito. Fortalecidos pelo Espírito que Jesus ressuscitado lhes transmite, os discípulos podem partir ao encontro do mundo para o transformar e renovar.
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Evangelho de São João 20, 19-23
ATOS DOS APÓSTOLOS 1:8
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins do mundo."
In Bíblia Sagrada
A minha partilha deste fim de semana:
A Solenidade da Ascensão de Jesus mostra, antes de mais, qual é a meta final do nosso caminho: a comunhão com Deus, a Vida definitiva. Mas, além disso, lembra aos discípulos de Jesus que, enquanto caminham na terra, têm a responsabilidade de continuar a obra de Jesus e de dar testemunho da salvação de Deus.
No Evangelho, Jesus ressuscitado despede-se dos discípulos e passa-lhes o testemunho. Os discípulos, formados na “escola” de Jesus, têm como missão levar o Evangelho a todas as nações, anunciar a todos os homens e mulheres o amor e a misericórdia de Deus. Não estarão sozinhos: Jesus vai enviar-lhes, como ajuda, o “prometido do Pai”, a “força do alto, o Espírito Santo. Esse Espírito dar-lhes-á a força necessária para enfrentar os obstáculos e ajudá-los-á a discernir os caminhos que devem percorrer.
Interpelação
A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, as diferenças culturais, as diferenças ideológicas, as diferenças de estatuto social, as marcas da vida, os “acidentes” pessoais que tornam cada pessoa única e diferente, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Temos consciência de que Jesus nos envia a todas as pessoas, independentemente daquilo que as torna diferentes, “estranhas”, singulares? Nas nossas comunidades cristãs há lugar para todos, sejam quais forem as situações de vida ou as feridas que cada um carrega?
Testemunhas de Cristo hoje. “Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu?” A mesma palavra vem mexer com as nossas inércias e empurra-nos para fora de nós mesmos nos caminhos deste mundo. Este Messias morto e ressuscitado… vós sois suas testemunhas! Medimos o desafio e a força destas palavras? E como tomamos parte na grande rede das testemunhas de Cristo hoje, no nosso tempo?
Salvé Rainha,
Mãe de Misericórdia
Vida, doçura, esperança nossa, salvé!
A Vós bradamos os degredados
filhos de Eva,
a Vós suspiramos,
gemendo e chorando,
neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa,
esses vossos olhos. misericordiosos,
a nós volvei.
E depois deste desterro,
nos mostrai Jesus, bendito fruto
do vosso vente.
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce sempre Virgem Maria.
Rogai por nós santa Mãe de Deus,
para que sejamos dignos de alcançar
as promessas de Cristo. Amem!
Emília Simões
A minha partilha deste fim de semana:
Na liturgia do sexto domingo do tempo pascal sobressai a promessa de Jesus de acompanhar e de orientar os seus discípulos ao longo de todo o caminho histórico que eles vão percorrer. Alimentados pela Palavra de Jesus, conduzidos pelo Espírito, os discípulos caminham ao encontro da cidade perfeita, onde os espera o abraço eterno de Deus.
No Evangelho Jesus, na véspera da sua morte, despede-se dos discípulos. Diz-lhes que vai para o Pai, mas que estará sempre em comunhão com eles. O Espírito Santo que vão receber ensinará aos discípulos “todas as coisas”, recordar-lhes-á tudo o que Jesus lhes disse enquanto andou com eles, fará com que eles se mantenham em comunhão com Jesus. Dessa forma os discípulos poderão continuar no mundo o projeto de Jesus, até ao reencontro final com Ele.
Evangelho de São João 14,23-29
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Quem Me ama guardará a minha palavra
e meu Pai o amará;
Nós viremos a ele
e faremos nele a nossa morada.
Quem Me não ama não guarda a minha palavra.
Ora a palavra que ouvis não é minha,
mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome,
vos ensinará todas as coisas
e vos recordará tudo o que Eu vos disse.
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.
Não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
Ouvistes o que Eu vos disse:
Vou partir, mas voltarei para junto de vós.
Se Me amásseis,
ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai,
porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer,
para que, quando acontecer, acrediteis».
Jesus deixa aos discípulos “a paz”. A “paz” é um grande dom, um dom que só Jesus pode dar. É essa “paz” que nos permite encarar com serenidade as vicissitudes e as tempestades que surgem ao longo do caminho; é essa “paz” que nos ajuda a vencer o medo, esse medo que paralisa e que nos impede de lutar por um mundo mais justo e mais humano; é essa “paz” que nos faz vencer o egoísmo, o fechamento em nós próprios, a cegueira que não nos deixa ver as necessidades dos nossos irmãos; é essa “paz” que nos leva a construir pontes de diálogo e de entendimento com os irmãos e irmãs que caminham ao nosso lado; é essa “paz” que nos dá a força para enfrentar o ódio, a violência, a agressão, a mentira que desfeiam o mundo; é essa “paz” que nos liberta do ressentimento, da intolerância, da prepotência, do dogmatismo; é essa “paz” que nos capacita para sermos no mundo sinal da bondade, da misericórdia, da ternura, do amor de Deus… A “paz” de Jesus reside em nós? Testemunhamos essa “paz” na maneira como vivemos e como nos relacionamos com os homens e mulheres que caminham connosco?
Desejo-vos um bom domingo, com o meu abraço
na paz de Cristo Ressuscitado.
Emília Simões